domingo, 9 de maio de 2010


A CAMINHADA PELA FLORESTA

Ditos de ecologia

Vamos a uma caminhada pela floresta. As pessoas que vão, são os da minha família.

O lugar vai ser em uma floresta, a mais próxima para estar de bem com a natureza. A caminhada vai ser grande, pois, para provarmos que somos resistentes, e essa resistência nos levará a quilômetros e quilômetros.

Será de manhã, pois, para mim é a melhor hora para se andar é às 06h00min da manhã, mais cedo é melhor. Vamos comer os frutos da natureza, porque o homem nasceu para se alimentar dos frutos dela.

Darei coisas à natureza.

A caminhada já vai começando, todos levantando, pois, íamos ter um dia cheio, saímos de casa a caminho de uma pequena montanha, atravessando por ela vimos que somos capazes disso, nós damos de casa com um pequeno animal que luta por sua sobrevivência, uma toupeira, que tentava correr, pois seus filhotes estavam presos entre pedras, e eu a ajudei a tirar as pedras, pois uma família tem que ficar unida.

Assim, continuei a andar chegando no topo da montanha, estava muito satisfeito pelos meus esforços, mas ainda tinha que descer. De repente, avistei um senhor descendo também, com uma carroça e com galinhas nas mãos. Pedi para ele porque estava indo para a floresta com estas galinhas nas mãos, mas ele me respondeu que gosta disto, e disse também que estava fazendo o mesmo que eu e minha família, tentando chegar na tal floresta para ver a mais linda cachoeira, então falei para ele vir comigo, pois, as pessoas que tem o mesmo objetivo terão que ir juntas.

Continuando a caminhada, ficou difícil andar, pois, havia muitas pedras que mal conseguíamos andar. O homem falou que estava com sede e fome, e falei para ele:

- Você está com tanta fome assim, por que te vi com frutas? O que fez com elas?

E ele respondeu:

- Eu dei para as galinhas famintas, que por sua vez, comiam de tudo.

Então, vendo sua resposta, entreguei uma das minhas maçãs para ele.

Quando estávamos na entrada dessa floresta, achamos muitos espinhos e cipós que trancavam a passagem. Tentei ir para outra entrada que ficava daqui a alguns quilômetros, mas o senhor disse:

- Não seguirei mais, pois, meus pés, já não agüentam mais continuar.

E falei:

- Então seguiremos sem você.

Ele falou:

- É que está difícil de carregar esta carroça de galinhas.

Mas eu disse:

- Pois então, deixe as galinhas com a gente e largue a carroça. E daí na volta a pegaremos.

Mas ele insistiu:

- As galinhas não irão sozinhas.

- Irão sim, solte-as e verás que é verdade.

Soltando as galinhas, elas andaram lado a lado da gente. Assim que ele viu que deu certo, continuou a andar, assim achamos a outra entrada da floresta, cheia de bananeiras, paramos para comer, em seguida, havia um rio que contornava o local, vendo que era difícil passar por ele, vimos um tronco por cima dele, fazendo uma ponte. Ao passar pela ponte, havia vários bichos por lá e encontramos a tão esperada cachoeira. Nós bebemos água dela, nos refrescamos e nadamos nela. Todos os bichos que haviam por lá, também se divertiram.

Acabando o dia, nós paramos para pausar e descansar. Ao acordar, estávamos num lindo dia, cercado de belezas e vida. Foi aí que eu vi uma enorme peneira que tampava uma leve descida que nos levava para um lugar. Convidei a todos para descer por lá, era uma pequena descida cheia d’água. Descendo, estávamos vendo animais e plantas que se davam muito bem. De repente, começamos a ver pequenas casas e descobri que ela nos levava de volta para casa. Chegando em casa, me desesperei e falei para o senhor:

- Esquecemos de pegar sua carroça que havia lhe prometido.

E ele assim, falou:

- Tudo bem. Vou até lá pegar, pois, aprendi que tem que ter esforços na vida.

E foi-se saindo.

Meus pais falaram:

- Você falou que ia dar coisas à natureza.

Respondi:

- E dei. Amor, paz, compaixão, coisas que são precisas. Pensaram que eu ia dar coisas materiais? Não é?

E continuei meu cotidiano normal, ajudando a natureza e agradecendo a Deus por este dia maravilhoso, um dos melhores e mais mágicos dos dias da minha vida. Sem contato com o materialismo, apenas com intenções boas à natureza e Deus, que tem que estar presente em todos os nossos dias.

Autor: Cleodir Luiz Pisetta Filho.